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«As crónicas aqui reunidas são de tal forma extraordinárias que é difícil escolher a melhor. Li Os Meus Problemas de ponta a ponta, acabando por nomear dezoito. Após várias releituras, consegui atribuir o prémio a «A felicidade». Os motivos que me levaram à escolha são variados, mas julgo que o factor decisivo foi o ter descoberto que existia alguém na minha pátria com a ousadia suficiente para se declarar feliz. Os portugueses de quem o Miguel nos fala são analisados com ternura, o que exige um tipo de prosa diferente da usada pelos intelectuais lusos obcecados com a questão da identidade nacional. Ele nunca teve de viver dentro de um labirinto da saudade, não foi obrigado a sentir medo de existir, nem se entregou à autoflagelação.
A certa altura, o Miguel conseguiu escapar ao destino de um professor catedrático para se instalar na menos prestigiada profissão de jornalista. Foi uma escolha acertada. Nos jornais é hoje clara a divisão entre a época pré-MEC e a pós-MEC. Por outro lado, o que escreve sobrevive ao tempo, o que deve estar ligado ao facto de nunca se ter interessado pela conjuntura política. O que o fascina é o quotidiano.»
Do prefácio de Maria Filomena Mónica
CRÍTICAS
«As crónicas aqui reunidas são de tal forma extraordinárias que é difícil escolher a melhor.»
Maria Filomena Mónica