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O poder poético e encantatório da obra de Tolkien, O Senhor dos Anéis, é bem ilustrado pelos versos que fazem a sua abertura. Mas qual a razão do fascínio que desperta actualmente esta obra?
Muito se tem falado do universo paralelo que é criado pela sua mitologia. Que espécie de universo é esse quando, à inocência de Adão e Eva, que foram enganados pela serpente no Éden. Tolkien opõe uma narrativa onde o mal original fascina por aquilo que verdadeiramente é, sem embustes, o mal em toda a sua mais pura essência.
E como responder à acusação de que O Senhor dos Anéis veicula uma ideologia conservadora, misógina e racista? Qual é, de facto, a importância da tentação do mal em O Senhor dos Anéis?
Com a ajuda de Levy-Strauss, Foucault e Paul Ricoeur, este é um ensaio polémico que se propõe responder a estas questões.