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A Globalização corresponde a uma mudança de paradigma da ordem mundial cada vez mais dependente das finanças, das fontes de energias fósseis e da produção de bens alimentares. Os acontecimentos mundiais refletem as ondas de choque entre os grandes interesses nestes domínios, enquanto o aumento de níveis de permeabilidade, penetração, contaminação e sobreposição dos sistemas económicos e culturais criam uma amálgama entre o legal e o ilegal, entre o bem e o mal.
Diluíram-se os limites, flexibilizaram-se referências, há estratégias tóxicas que contaminam as regras dum jogo viciado. Agora as mudanças são radicais: na vida, na arquitetura, no urbanismo e na afetação dos territórios. Há determinantes conceptuais que equacionam questões ambientais e energéticas. Confrontamo-nos com problemas e não com soluções. Os universos simbólicos chocam, as estruturas fechadas radicalizam-se. São as contaminações económicas, subversões marginais que geram conflitos nas cidades, há a explosão do sentido da vida e da morte. Mas tudo pode ser outra coisa. Há antídotos para o apocalipse online.