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Uma perspectiva histórica que contribui da melhor forma para perceber o presente.
Pequena e acessível, uma obra sem rodeios.
Klaus Mann assiste à escalada do partido nazi, à ascensão de Adolfo Hitler e ao silenciamento e esmagamento da Alemanha «dos poetas, dos pensadores e dos músicos de génio». Jovem escritor empenhado, multiplica então textos e intervenções para alertar contra a barbárie e a guerra.
Embora forçado a viver no estrangeiro, não deixa de se bater: compreendeu antes de muitos que as manifestações dos jovens nazis não eram uma simples revolta de juventude, nem fruto da humilhação por uma guerra perdida ou do desespero nascido da crise económica; tratava de denunciar uma nova barbárie, que só necessitava da indiferença e da inércia com que foi vista e tolerada para prosperar. Uma barbárie, sobretudo, que ameaçava o mundo inteiro.
Contra a Barbárie dá conta de um combate antigo com ressonâncias preocupantemente contemporâneas. A barbárie nunca está muito longe de nós – é este alerta que nos lega Klaus Mann.