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A reputação da indústria financeira, no doloroso rescaldo da crise de 2008, não podia ser pior. Robert Shiller não é apologista dos pecados financeiros; é, provavelmente, a única pessoa a ter previsto tanto a bolha do mercado de ações de 2000 como a bolha imobiliária que levou ao colapso das hipotecas subprime. No entanto, neste livro, importante e oportuno, Shiller argumenta que, em vez de condenar as finanças, é antes necessário recuperá-las com vista ao bem comum. Com uma argumentação poderosa, mostra-nos que as finanças, longe de serem um parasita na sociedade, são uma das ferramentas mais poderosas de que dispomos para resolver os nossos problemas comuns e aumentar o bem-estar geral. É necessário que exista mais inovação financeira - e não menos - e que as finanças desempenhem um papel de maior relevo, para ajudar a sociedade a alcançar os seus objetivos.
Desafiando o público e os seus dirigentes a repensarem as finanças e o seu papel na sociedade, Shiller argumenta que o financiamento deve ser definido não apenas como a manipulação de dinheiro ou a gestão de risco, mas também como a administração dos bens da sociedade. Em última análise, Shiller mostra como a sociedade pode, uma vez mais, aproveitar o poder das finanças para o bem maior