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Tiago tornou-se recentemente uma das figuras bíblicas com mais protagonismo desde a descoberta de um ossário com o seu nome gravado. Devido a testemunhos polémicos, que chegam a pôr em causa o dogma da perpétua virgindade de Maria, Tiago foi sendo deliberadamente apagado da história da Igreja. O autor mostra que foi Tiago quem conduziu os apóstolos logo após a crucificação de Jesus Cristo, apesar de Pedro ser tradicionalmente visto como o líder dos mesmos. Recorrendo a evangelhos canónicos, a textos apócrifos e a documentos dos Pais da Igreja, Bütz explica como os fundamentos da Igreja, baseados nas interpretações de Paulo, podem divergentes dos verdadeiros ensinamentos de Jesus, uma vez que estes estão profundamente ligados à tradição hebraica. Uma obra polémica que põe em causa muitos dos pilares do Cristianismo. A história da figura que, segundo o autor, se pode tornar no elo que faltava para acabar com séculos de inimizade entre o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo.