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Após a publicação das obras de policial negro "Violetas de Março" e "O Criminoso Pálido", a Editorial Presença apresenta agora o último volume da trilogia «Berlin Noir». À semelhança do sucedido nos anteriores volumes, Philip Kerr elabora uma obra de excepção em que consegue conciliar uma intriga labiríntica e brilhante, enredos e cenários noir a condizer, assim como fascinantes personagens para neles viverem com uma recriação histórica surpreendentemente pormenorizada. "Um Requiem Alemão" é o volume que encerra esta trilogia, e é também o mais perturbador dos três livros. Corre o ano de 1947.
Berlim estiola envolta numa atmosfera de destruição devastadora, wagneriana. Terminado o maior conflito mundial de sempre, os alemães lutam por sobreviver por entre os escombros da guerra. Bernie Gunther vê-se enredado num caso que envolve crimes de guerra, intriga política, alianças complicadas, mercado negro e morte. Os seus serviços são requisitados para provar a inocência da Emil Becker, um “mercador negro” e antigo colega de Gunther, na morte de um capitão do corpo de contra-inteligência dos Estados Unidos, Edward Linden, em Viena. Bernie parte para a capital austríaca para encontrar, uma vez mais, um cenário de pesadelo onde as mortes se sucedem impiedosamente.
Numa prosa que alia talento e clareza, Kerr revela-nos um quadro poderoso e atmosférico dos tempos terríveis do pós-guerra através dos olhos de um herói que conhece, simultaneamente, a coragem e a fragilidade humana. Com este último título da trilogia «Berlin Noir», publica-se uma das obras mais brilhantes da melhor literatura policial contemporânea.