Quanto tempo faltará para o abismo?

Um casal com dois filhos decide mudar de vida e ir viver para uma aldeia, numa pequena quinta. Ele é poeta e crítico literário, ela é pintora. Durante um dia nas suas vidas, uma sucessão de eventos desperta memórias profundas. Confrontado com uma leucemia em remissão, a morte entra e sai em diálogo constante. Mas é o saber rural milenar transmitido pelas pessoas da aldeia que contamina o ambiente e influencia o casal com as suas visões do mundo num país em pleno processo pós-revolucionário e a dar os primeiros passos na democracia. O que lhes reserva o futuro? Quanto tempo ainda lhes resta de felicidade num mundo em constante mudança?