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Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches era cônsul em Bordéus no ano de 1940, num momento em que milhares de judeus invadiam a cidade, na ânsia de escapar ao exército nazi. Tocado pelo desespero dos que ocorriam ao consulado em busca de um visto para Portugal, este homem decidiu correr o risco de salvar aquela gente, contrariando frontalmente as directivas do governo de Salazar.
Armado com uma caneta e o selo branco da chancelaria, conseguiu em três dias, passar cerca de trinta mil vistos - um terço deles, a judeus. Dominado pelo horror da tragédia a que assistia, quebrou irremediavelmente as cadeias da posição, do conforto e do êxito por esse apelo maior que é o amor e a fratenidade humana.
Foi repreendido pelo Embaixador Portugês em Madrid, é substituido no seu cargo e imediatamente chamado a Portugal para responder pelo seu pelo seu grave acto de desobediência.
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ILHAS E ESTRANGEIRO - A CARGO DO COMPRADOR