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A fragilidade – e a durabilidade – da vida humana e da arte dominam esta história de expatriados americanos em Itália, em meados do século XIX. Amigos de Donatello, um jovem italiano com a graça clássica do “Fauno de Mármore”, Miriam, Hilda e Kenyon descobrem que a sua busca pela arte está a tomar um rumo sinistro, à medida que o passado infeliz de Miriam precipita o presente em tragédia.
O “romance internacional” de Hawthorne dramatiza o confronto entre o Velho Mundo e o Novo e a relação incerta entre o “autêntico” e o “falso”, tanto na vida como na arte. As descrições evocativas de locais clássicos feitas pelo autor fizeram de O Fauno de Mármore um guia favorito dos turistas vitorianos para Roma, mas este romance simbólico ricamente ambíguo é também a história de um assassínio e uma parábola da Queda do Homem. À medida que as personagens vêem a sua existência civilizada perturbada pelas terríveis consequências do impulso, Hawthorne leva os seus leitores a questionar o valor da Arte e da Cultura e aborda o grande debate evolutivo que estava a começar a abalar a sociedade vitoriana.
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