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Um estudo absolutamente ímpar sobre a elite de cristãos-novos - comerciantes, mercadores, banqueiros e intelectuais -, descendentes de judeus forçados a converter-se ao cristianismo na Península Ibérica do fim da Idade Média entre os séculos XV e XVIII.
«Entre os seus múltiplos triunfos, este livro evita simplificar a história de quase três séculos da elite mercantil cristã-nova. As questões de identidade, obediência religiosa, oportunidades económicas e sociais, regulamentações políticas e institucionais e inovação cultural proporcionam o contexto para numerosos casos de estudo diferentes. A análise de Bethencourt ao desaparecimento dos cristãos-novos como elite étnica no fim do século XVIII lança uma nova luz sobre por que razões e como surgiu este grupo, além de explicar como veio a desempenhar um papel tão crucial no comércio internacional através dos continentes e dos séculos.»
Mercedes García-Arenal, Conselho Europeu de Investigação
CRÍTICAS
«Com frontalidade, Bethencourt aborda um tópico complexo e divisivo. Os especialistas ficarão deslumbrados com a sua exposição sábia e abrangente. Todos os leitores encontrarão as pistas para um debate académico urgente sobre as primitivas e variadas manifestações do pensamento racializado.»
Francesca Trivellato, Institute for Advanced Study, Princeton
«A investigação prodigiosa subjacente a este livro representa, sem dúvida alguma, uma realização extraordinária. A familiaridade que Bethencourtt em mostrado ao longo da sua carreira com os arquivos e as operações dos inquisidores ibéricos e o conhecimento extenso dos seus homólogos romanos, combinados com a sua obra recente sobre o racismo, deram-lhe um saber que é por certo ímpar tanto pela sua profundidade como pela sua abrangência.»
Simon Ditchfield, Universidade de York
«Não existe provavelmente um tópico mais importante na história ibérica do que o dos chamados cristãos-novos. Esta nova e ousada síntese revitalizará os debates académicos e públicos sobre a própria essência do que significa ser espanhol ou português.»
Stefania Pastore, Scuola Normal Superiore di Pisa