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Sigamos o cherne, minha Amiga!
Este segundo livro de poemas de Alexandre O'Neill, saído em 1958, é um objeto sui generis: Jorge de Sena considera-o «quase um livro de estreia», dado muitos poemas do livro anterior, mesmo dentre os mais emblemáticos como «Um Adeus Português», terem migrado para este. É então aqui que, de certo modo, se cristalizam as principais linhas desta poesia. Nas palavras de Joana Meirim, posfaciadora deste volume: «Regressar em 2024 a este No Reino da Dinamarca, apesar de algumas mudanças no diagnóstico, continua a ter efeitos terapêuticos inegáveis para quem o lê. Pode parecer estranho, sobretudo para um poeta que chegou a considerar a sua poesia de curto alcance, mas a verdade é que este livro continua hoje a dizer o que deve ser dito. É esta a sua lição maior de poesia: sigamos o cherne e derrotemos a solidão e a mágoa.»