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O Ocidente, foi-nos ensinado, construiu-se sobre as ideias e os valores da Grécia e da Roma antigas, que desapareceram na Europa durante a Idade Média e foram depois redescobertos no Renascimento. Mas se a história não for bem esta?
Estendendo-se da Idade do Bronze à Era da Exploração, este livro apresenta uma narrativa nova: a que reconstitui os milénios de encontros e trocas globais que construíram aquilo a que chamamos Ocidente, conforme as sociedades se conheciam, enredavam e, por vezes, se afastaram.
Da criação do alfabeto por trabalhadores levantinos no Egito, que em terra estranha foram levados a escrever na sua língua pela primeira vez, à chegada de artigos indianos à Europa por intermédio do mundo árabe, Quinn demonstra que interpretar as sociedades como ilhas isoladas está desatualizada duzentos anos, além de estar comprovada e historicamente errado.
O contacto e as conexões, e não as civilizações solitárias, impulsionam a mudança histórica. Não são os povos que fazem a história, mas as pessoas e as ligações que criam umas com as outras.
CRÍTICAS
«Uma argumentação deslumbrante, arrebatadora e inovadora de uma historiadora preparada para causar polémica.»
Lucy Worsley, historiadora
«Ousado, muito bem escrito e repleto de ideias, este livro exige que desafiemos as visões tradicionais sobre o passado. Um feito extraordinário.»
Peter Frankopan, historiador, Universidade de Oxford
«Só Josephine Quinn poderia ter escrito um livro como este: um livro de tremenda erudição e curiosidade; um livro que nos ensina algo novo em quase todas as páginas.»
Merve Emre, autora e crítica literária