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Em meados da década de 1970, a CIA e o KGB vigiaram de perto Karel Koecher, por ambas as agências de espionagem estarem convencidas de que ele trabalhava para o inimigo. E ambas tinham razão.
Acompanhado da sua mulher, Hana, Karel Koecher fez-se passar por candidato checoslovaco a asilo nos Estados Unidos da América, onde chegou como agente comunista infiltrado. Depois de conseguir transformar um doutoramento na Universidade Columbia num trabalho para a CIA, Koecher começou a operar como agente duplo no auge da Guerra Fria.
Nada preocupados com a discrição, os Koechers abraçaram a alta roda de Manhattan: cocaína, encontros de swing e grandes festas emblemáticas daquela época, com a sua atração pelo risco. Hana, que não era mais do que uma adolescente tímida ao chegar aos Estados Unidos, tornou-se uma sofisticada negociante internacional de diamantes que transmitia mensagens aos emissários de Karel. Cavalgando uma onda de euforia, os Koechers sentiam-se imparáveis. Mas tudo o que é bom acaba…
Baseado em documentos tornados públicos recentemente, em gravações de interrogatórios e em relatos extraordinários em primeira mão dos próprios Koechers, Cunningham reconstrói as suas vidas duplas e o final da Guerra Fria, num momento em que uma estranha neblina moral já não permitia saber com que finalidade se mantinha aquele conflito.
CRÍTICAS
«Escrito de forma envolvente, com uma pesquisa cuidada assente em sólida informação, O Último Homem Honesto conta uma história emocionante de um agente da Polícia Secreta da Checoslováquia sobre o pano de fundo da Guerra Fria. Cunningham retrata uma personagem digna de um romance sem comprometer o rigor histórico. Procurando manter o controlo da sua própria vida, mas encontrando-se à mercê de superpotências mundiais, Karel Koecher de Cunningham encontra K. de Kafka no universo de John LeCarré.»
Veronika Tuckerová, Departamento de Línguas Eslavas e Literaturas, Universidade Harvard
«O glamour da espionagem costuma ser mais atrativo do que as pessoas imperfeitas e fascinantes que a praticam. Ao concentrar a sua história nas vidas ricas e multifacetadas de Karel e Hana Koecher, Cunningham aproxima-se o mais possível do coração do espião.»
Joe Weisberg, criador de The Americans
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Cunningham oferece-nos um retrato resultante de uma investigação cuidadosa e uma análise lógica do homem e dos seus tempos. É um excelente investigador de um tema extremamente difícil.»
Decatur Daily
«Fascinante. Revela documentação intrigante sobre espiões e espionagem.»
The Wall Street Journal
«Uma narrativa vívida, envolvente e bem escrita sobre os dias finais da espionagem da Guerra Fria.»
Kirkus Reviews