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«Neste livro, encontramos precisamente uma expressão da luta por esses valores, que desde sempre o autor prosseguiu e que, por vezes quando muitos outros parecem desistir, teima em prosseguir. É a sua esperança num mundo melhor e mais justo que perpassa nestas páginas de evocação dos princípios do socialismo e das suas origens, claramente, aliás, numa linha que identifica este ideário humanista e libertador com aquela definição de Antero, que o autor cita, quando – em resposta à pergunta “o que é o socialismo?” - diz ser ele “a reclamação da justiça e da igualdade nas relações dos homens; dos homens que a natureza criou livres e iguais e de que a organização social fez como que duas raças inimigas, uma que manda, goza e oprime, outra que obedece, trabalha e sofre; de um lado senhores, aristocratas, capitalistas; do outro, escravos, servos, proletários!”. Por isso, acrescenta ainda Antero, é ele “tão antigo como a injustiça e a opressão do pobre pelo rico, do desvalido pelo poderoso, não é mais do que o protesto dos que sofrem contra a organização viciosa que os faz sofrer.»
José João Abrantes (excerto do prefácio)
«A decisão do autor de fazer uma segunda edição deste seu livro é oportuna e necessária. Oportuna, porque comemoramos em 2025 os 150 anos da fundação do primeiro Partido Socialista Português. Tal como em 1875 com a Revolução Industrial, também a actual Revolução digital está a criar um exército de centenas de milhões de excluídos do Bem Estar material, devido à ausência de Justiça Social provocada por uma concentração escandalosa da riqueza em 1% de hiper-ricos. Necessária, porque revisitarmos o corpo de ideias, valores, princípios e objectivos que irmanavam os socialistas de há 150 anos quando fundaram o PSP, relembra-nos a nossa bússola no combate por um Mundo de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.»
Carlos Trindade, Sindicalista Socialista da CGTP-IN
«Qualquer que seja a nossa interpretação das (des)continuidades entre o Partido Socialista Português fundado em 1875 e o Partido Socialista fundado em 1973, este trabalho de Francisco Castro Rego continua a ajudar-nos a pensar nas lutas partilhadas entre trabalhadores organizados e militantes socialistas. Naquilo que queríamos mudar há 150 anos, queríamos mudar há 50 anos e continuamos a querer mudar hoje.»
Porfírio Silva, diretor do Portugal Socialista