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Este livro não é guia turístico nem roteiro de viagem: não descreve Roma. Toma-a, isso sim, como pretexto para incursões em territórios que vivem com o autor há muitos anos, seja o cinema italiano do pós-guerra ou a paixão da Tosca, a tragédia de Caravaggio ou a graça requintada de Rafael. E o seu longo fascínio, sempre ambivalente, pela arquitetura; o gosto pelas cenografias fantásticas de Bernini; a sugestão de uma grandeza impensável nas ruínas imperiais; o sonho de Adriano vazado nos restos da villa que fez construir nos arredores de Roma. Roma é uma tradição literária que conta mais do que se vê e uma tradição visual que nos mostra mais do que aquilo que qualquer literatura seria capaz de imaginar.