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No ano do centenário do seu nascimento, inicia-se a publicação autónoma dos livros de poesia de Alexandre O’Neill. Desse modo, recupera-se aqui a forma integral da primeira edição de Tempo de Fantasmas (1951) — livro do qual migraria uma grande maioria dos seus poemas para os livros subsequentes, com mais ou menos alterações —, com um posfácio de Fernando Cabral Martins, contextualizando a singularidade deste trabalho poético: «O’Neill não está para aventuras colectivas, só para aventuras individuais, com o foco na linguagem viva e na condição dos que a falam. Mas sem nada ter de caçador solitário, atento a um colectivo, numa Lisboa reconhecível onde têm curso as palavras que retempera, as frases feitas e os lugares-comuns que desconstrói. Incluindo no seu teatro pessoal as figuras características, vizinhos, garotos, velhos, funcionários, vagabundos e madames bem-vestidas.»