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Em 1965, prestes a completar 14 anos, Rosália Araújo foi contratada para servir António de Oliveira Salazar. Durante anos, conheceu a vida doméstica do palacete de São Bento, liderada pela severa dona Maria, e o lado mais privado do presidente do Conselho, com os seus hábitos, gostos e segredos.
No momento da sua morte, em 1970, foi a única empregada presente no quarto do ditador. A Última Criada de Salazar é o relato minucioso da decadência e dos dias do fim do homem que alcançou o poder em 1932 e só o perdeu três décadas mais tarde.