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«No dia 18 de Novembro, às cinco horas, no vago crepúsculo da manhã, aproximaram-se de Argel, "triângulo esbranquiçado sobre uma colina verde". Quando a cidade começou a iluminar-se e a colorir-se com os raios vermelhos que, todas as manhãs, vinham de Meca, parecia ter acabado de sair de um enorme bloco de mármore raiado de cor de rosa. Entraram no porto. Clementina foi para o convés do navio. Estava impaciente. Viu aproximar-se uma pequena embarcação que trazia um marinheiro, uma mulher sentada, e um homem,, de pé, que lhe pareceu muito alto. Começou a tremer " Lá estão eles, gritou o meu cunhado - escrevia Clementina, uma semana depois, à sua amiga, Rosina Parodi -, vamos descer. Depressa. Depois foi o primeiro encontro, a primeira troca de olhares, o primeiro aperto de mão, por entre gritos monótonos dos marinheiros que lançavam a âncora. Eu só ouvia o rumor do meu coração. Aquele primeiro olhar garantia-me que não me tinha enganado em nada, que já nos conhecíamos... Finalmente! Foi a primeira palavra que ambos pronunciámos."»
Conforme as fotografias, o interior e exterior encontra-se em excelente estado, sem quaisquer sinais de uso ou envelhecimento.