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Bertrand, n/d ESGOTADO
Tradução de Santos Fernando
O Crime de Kyralessa é um romance de sempre, um romance actual. Algumas casas de paredes brancas e telhados de madeira apertadas em redor da sua igreja, na vertente sul de um planalto dos Cárpatos. É a aldeia de Kyralessa. Numa das casas sobressae um íngreme telhado de colmo e uma estátua de pedra encimada por um capacete de ferro - orgulhosa homenagem ao cabo Myron Kyralessa, herói local, caído pela honra ao salvar a rainha. Mas, sobre o pacífico povoado, ocupando o calmo fluir dos dias da sua gente, uma sombra se estende, inquietante: a muralha de 10 quilómetros que rodeia os domínios do general Dracopol, o déspota de Kyralessa. O seu interior, um paraíso. Sobre uma relva muito verde ergue-se um belo palácio muito branco, de torres finamente trabalhadas. No entanto, não é isto que vem alterar a vida dos aldeões. O paraíso é agora um inferno. Toda a população está dominada por Dracopol. Porque Bogomil, o herói da gente pobre, desafia do déspota, roubando o soldo das suas tropas, avança mesmo até aos seus domínios. Dracopol torna-se terrível e implacável a sua grande suspeita: toda a população é cúmplice do aventureiro, conhece o seu esconderijo, oferece-lhe alimentação. O grande senhor está decidido a não recuar perante qualquer violência para obrigar o povo a entregar o herói. É quando vão caindo, pouco a pouco, todas as máscaras e aparece uma verdade nova que transforma o próprio déspota Dracopol, o libertador Bogomil e até o cabo da estátua de pedra, Myron Kyralessa.
O crime de Kyralessa é um romance de mistério e suspense. Mas também um livro cheio de ternura e piedade. As suas personagens são exemplos de autenticidade. O excepcional romancista, a quem devemos livros como A 25.ª Hora ou a Casa de Petrodava, mantem - mal nos atrevemos a dizer ultrapassa - o fascínio que sempre soube exercer sobre a nossa sensibilidade.
Conforme as fotografias, o interior e exterior encontram-se em muito bom estado; apenas apresenta uma página vincada. Contém assinatura de posse. O exterior apresenta poucos alguns de uso.