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Editorial Estampa, 2010
Tradução de José Saramago
Aquando da sua publicação, em 1860, Os Paraísos Artificiais, de Charles Baudelaire, foram imediatamente elogiados. Nesta interessante e elaborada descrição dos efeitos na mente do vinho, do ópio e do haxixe, Baudelaire descreve as visões oníricas que experimentou durante os seus transes narcóticos.
Estas alucinações, por vezes refinadas outras perturbadoras, e os delírios de grandeza que muitas vezes as acompanhavam, constituem os atraentes, contudo falsos, paraísos artificiais, o mundo falso do êxtase, que consequentemente o levará à ruína.
Conforme as fotografias, o interior e exterior encontram-se em bom estado; a capa apresenta um vinco e no seu verso algumas manchas pequenas devido à acidez do papel, e algumas páginas apresentam um pequeno defeito no seu corte.