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Polikuchka é um servo que trabalha para uma grande proprietária que representa aqui aquele tipo de pessoa poderosa mas de bom coração que Tolstoi recuperaria em Guerra e Paz e que demonstra essa outra faceta da sua personalidade: uma crença genuína numa certa bondade humana, independente da condição económica da pessoa. Mas, mau grado o bom coração da Senhora, Polikuchka é um homem infeliz. Ele é vítima desse cancro da sociedade russa que é e sempre foi o vodka. Entre os camponeses, o álcool é uma fuga à servidão, à desumanidade do sistema social; assim, o pobre que não sucumbe perante a injustiça, acaba por sucumbir perante o álcool.
Conforme as fotografias, o interior e exterior encontram-se em muito bom estado. Na capa observa-se muito discreto desgaste na ponta do canto inferior direito.