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Livro de contos, que constitui a estreia literária de Rebecca Miller (n. 1962, filha do escritor Arthur Miller e da fotógrafa Inge Morath), e o jornal Washington Post classificou como o melhor livro de 2001. São sete histórias, quase todas retratos de mulheres de meia idade, histórias que acabam por se ligarem entre si, completando-se.
A adpatção do livro ao cinema, feita pela própria autora, valeu-lhe em 2002 o Grande Prémio do Júri no Sundance Film Festival.
“Rebecca Miller é uma ficcionista ágil, veloz, como diz o título do livro. Neste caso, contos elaborados com uma lucidez quase cirúrgica, objectivos e visuais. Sobretudo luminosos, apesar de abrigarem recantos sombrios e sufocantes, habitados por mulheres devastadas pela solidão; mulheres desesperadas frente à vida sem sentido que levam, seguindo uma rotina que em tudo as diminui e destrói. Mas a escritora vai mais longe, quando desce até ao fundo da insatisfeita sexualidade feminina, ou mesmo da infidelidade, por onde tantas mulheres tentam escapar ao seu quotidiano desértico. Algemadas a um permanente sentimento de culpa, a par de uma insaciedade voraz, de quem deseja sair a voar da mediocridade que sempre lhe foi exigida."
Maria Teresa Horta, Diário de Notícias
O interior encontra-se em bom estado.
Conforme as fotografias, contém assinatura de posse e pigmentação das páginas acusa a passagem do tempo.