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O aroma de Paulinha saída do banho invadiu o quarto e acelerou o coração de Jenifer. Ela tinha deixado apenas um candeeiro aceso e, assim, na penumbra, observava Paulinha a enxugar os cabelos. O corpo nu da amiga agitava-se com os movimentos firmes que ela fazia com a toalha. Jenifer olhava aquele corpo de linhas perfeitas, a pele lisinha, sem uma marca, o desenho dos músculos das coxas que surgia a cada momento em que a Paulinha se apoiava numa das pernas; os braços carnudos, a curva da cintura, o rabo arrebitado. Pensava que um homem já desfrutara de toda aquela beleza. Um homem envolvera aquele corpo com absoluta intimidade. Imaginava Paulinha a ser tocada, acariciada, beijada, penetrada, gemendo nos braços do amante. [...] Paulinha vestiu as cuecas e aproximou-se. Acomodou os joelhos sobre a cama, dainte da amiga. Abraçou a cabeça de Jenifer contra o corpo. O tempo parou, enquanto Jenifer experimentava a maciez daquela pele e o perfume delicado que ela exalava.