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«Werther» representa uma das obras mais embelemáticas, precursora do Romantismo, na referência de todo o enamoramento sem esperança. O jovem Werther sofre, desespera e descreve o seu amor impossível pela mulher que não consegue alcançar. Novela trágica e confessional por excelência, identifica o seu jovem autor, Johan Wolfgang von Goethe (1749-1832), logo aos 23 anos, como um dos grandes representantes da literatura do Romantismo.
Memorial de Aires é o último romance de Machado de Assis, e o segundo atribuído ao último dos seus autores ficcionais, o conselheiro Aires, diplomata aposentado que já aparecera no romance anterior, Esaú e Jacó (1904). Aqui, encontramos o diário do conselheiro nos anos de 1888 e 1889, curso de anotações em que Aires segue e comenta sobretudo a vida do velho casal Aguiar e as peripécias da peculiar relação com a bela viúva Fidélia e o jovem Tristão. Ainda digressivo e irónico, vive mais da escrita do que do enredo, magistralmente tecido sem tensões nem conflitos. Prevalece a melancolia sobre a galhofa, mas sempre num tom de serenidade e com uma agudeza que fazem de Memorial de Aires um dos mais belos testemunhos da velhice da literatura em língua portuguesa.