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Uma memória de família, um diálogo com o irmão filósofo, uma meditação sobre a mortalidade e o medo da morte, uma celebração da arte e uma discussão sobre Deus.
Ateu aos vinte e agnóstico aos cinquenta e sessenta, Julian Barnes medita sobre a relação que temos com a nossa única certeza: o nosso desaparecimento. E, ao fazê-lo, passa necessariamente pela fé e pela ausência dela, pela memória, que se sedimenta em construções enganadoras, pela sua história familiar, escolar, estética - e por um extraordinário acervo de figuras históricas e da forma como, ao longo dos séculos, se confrontaram com a morte.
Maravilhosamente sério e divertido, surpreendentemente hilariante, Nada a Temer é uma demonstração do dom supremo de Julian Barnes, enquanto deambula pelo seu percurso - sempre pessoal - pela condição humana.