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A resposta mais frequente à pergunta "como estás?", hoje em dia, é "sem tempo para nada". Estar ocupado - e de preferência, sobrecarregado de agenda e tarefas - tornou-se um novo status symbol. Mas esta nossa busca constante de life hacks e de otimizações do nosso tempo leva-nos a querer sempre fazer mais em menos tempo - em vez de fazer melhor, independentemente da duração. Vivemos no meio de uma epidemia de isolamento, ansiedade e burnout. Em suma, no sec. XXI, trabalhamos mais do que um camponês medieval. Como é que isto aconteceu?
A jornalista Celeste Headlee desafia-nos, nestas páginas, a transformar a forma como encaramos o tempo, a performance e a qualidade de vida. Porque não medimos o tempo em termos de sentido, em vez de eficácia? Porque é que, em vez de querermos sempre o melhor, não nos conseguimos contentar com o bom? A procura constante da otimização é uma forma de autossabotagem. Se conseguirmos fazer uma pausa na torrente de tarefas em que vivemos (profissionais, familiares, domésticas, etc) e passarmos a encarar a vida como algo a ser vivido e não uma lista infindável de coisas a fazer, poderemos começar a aprender a fazer a coisa mais importante de todas: nada. Ou seja, viver.
Com estratégias específicas e dicas para reorganizar o quotidiano, A Arte de não Fazer Nada vai ensinar-lhe a mestria de simplesmente estar… para estar bem.