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Bonni Anderson, de 75 anos, acordou à noite com sede, foi à cozinha, escorregou, fraturou a coluna. Praticamente paralisada, aceitou participar num ensaio clínico e fazer uma vertebroplastia, que consistia numa injeção de cimento médico no osso fraturado. Bonnie ficou curada. O que ela não sabia, era que a cirurgia tinha sido fictícia, não lhe tinham injetado coisa nenhuma. Mas a cura, essa, era absolutamente real. Casos como os de Bonnie sempre intrigaram Jo Marchant, jornalista premiadíssima, com um doutoramento em Genética e Microbiologia Médica. Para ela, a medicina convencional estava a descurar uma questão essencial: será que a mente pode mesmo curar o corpo?
Percorreu o mundo à procura de uma resposta, falou com centenas de pacientes curados sem recurso a medicamentos. Viu coisas espantosas, desde a regressão dos efeitos de Parkinson à recuperação de crianças autistas. Procurou apenas o que poderia ser cientificamente mensurável. E concluiu que há cada vez mais estudos clínicos a comprovar o enorme poder curativo da mente. Muitas medicinas alternativas funcionam de facto porque levam a que a mente entre em ação e se junte ao corpo na cura. A autora deixa ao leitor a liberdade de escolher criticamente se toma o comprimido ou se põe a mente a trabalhar.