Santa Clara de Assis

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Santa Clara de Assis
Autor(a)
Claire-Pascale Jeannet
Editora
Editorial Franciscana
Género Literário
Biografia
Religião
Desenvolvimento pessoal
Histórico
Romance
Não ficção
Poesia
Outro
Sinopse

Ordem de S. Francisco de Assis; Biografia e Iconografia; Cristianismo

21,5 x 14,3 cm; capa mole; 239 páginas

Braga, Editorial Franciscana, 1994

Com a colaboração de vários mosteiros de clarissas, de Thadée Matura, e a coodernação de Michel Hubaut

Excerto:

"Vai segura, minha alma, tens bom guia para a caminhada. Quem te criou, ele mesmo te santificou e te amou mais do que uma mãe ama a seu filhinho. Bendito, Senhor, por me haverdes criado”.

História de Clara, nossa história, nosso desejo de não sermos embalados apenas pela rotina de uma vida cristã muito certinha. Desejo de ir mar a dentro. Tudo, sem reservas. Corpo, coração, desejos, forças, trabalho, aspirações mais fundas. Desenhou-se diante das clarissas de ontem e de sempre um estilo de vida centrado na busca de Cristo pobre e vivo, numa vida de louvor como lâmpadas acesas, junto com mulheres, companheiras e irmãs, despojadas e fáceis de convivência, porque também buscam responder ao apelo que vem do Mistério e todas sustentando os membros frágeis da Igreja. Clara vai para São Damião. Sozinha. Só depois chegam as irmãs. Nas mãos de Deus… sempre nas mãos de Deus. Clara foi para o deserto ou para o Monte Moriah. Uma vida de confiança na incerteza.

Clara viveu a aventura de Deus. Saiu de casa sem o mapa do caminho. Não haveremos de esquecer nosso ponto de partida. Não somos donos de nós mesmos. Precisamos ter a coragem de deixar que o Senhor nos mostre as veredas. Que ele possa fazer uma obra de arte nas clarissas. Será que não deveríamos nos abrir ao novo de Deus? As coisas não estão acabadas.

Michel Hubaut, franciscano diz sobre Clara: “Há os que aspiram a algo diferente sem saber exatamente o que. Em seu coração arde um desejo confuso de felicidade, de fraternidade, de unidade interior, um sentido a dar à sua vida. Monges e monjas são vigias do Invisível, testemunhas de Deus, capazes de satisfazer os desejos mais profundos do homem. Sua vida questiona o desejo de plenitude escondido em muitos”. “O melhor livro sobre Santa Clara é aquele que é lido pelas suas irmãs em nossos dias. Quantas vezes, visitando seus mosteiros tive a agradável surpresa de sentir o perfume de uma vida, entrevera sombra de uma presença e escutar o murmúrio de uma fonte.”

 

"Esta vida de Santa Clara tem características especiais, que muito a valorizam. É escrita por uma clarissa que conhece perfeitamente o espírito da Ordem, sabendo, por isso, interpretar os factos dentro dos condicionalismos dos tempos em que eles aconteceram. É uma religiosa muito culta, que investigou cuidadosamente as melhores fontes primitivas e uma selecta bibliografia que ela indica (pp. 231-233). Pediu a colaboração de vários mosteiros de Clarissas, de Thadée Matura, franciscano, e do erudito Michel Haubaut, também membro ilustre da Ordem de S. Francisco, que coordenou este livro, enriquecendo-o com uma erudita Introdução (pp. 9-23) na qual nos dá uma síntese claríssima do seu conteúdo. Outra faceta muito particular é o estilo da Autora, que escreveu uma espécie de novela histórica, mas rigorosamente fiel; e foi tão escrupulosa que quis passar algum tempo em Assis para se ambientar e poder assim compreender melhor os factos. O estilo é leve e atraente. Ao ler esta biografia, parece-nos estar a ouvir e a ver Santa Clara e a falar com as Irmãs Clarissas dos sete séculos desta Ordem, sobretudo com as 1800 que hoje vivem, espalhadas por mil mosteiros (p. 13). Ao terminar a leitura desta nova vida de Santa Clara ficamos a compreender que ela foi «uma mulher de escuta, de comunicação, de comunhão, e, por isso, foi declarada padroeira da televisão, em 1953 (p. 218). Nas pp. 219-221, a Autora dá-nos um quadro cronológico indicando o movimento franciscano - os Papas, a Igreja e o mundo - de 1182 a 1270, acrescentando a descoberta do corpo da Santa, o seu traslado para a cripta e a descoberta do original da sua Regra, respectivamente em 1850, 1872 e 1893. É muito importante o índice de referências (pp. 225-229). Na nota 3 da p. 221, citando uma carta do Cardeal Reinaldo (futuro Papa Alexandre IV), diz que em 1228 existiam 24 mosteiros de Clarissas e, à morte da Santa, em 11 de Agosto de 1253, havia 76 na Itália, 22 em Espanha, 13 em França e 2 na Terra Santa (Trípoli e S. João de Acre). A edição é muito boa.

José Arieiro"

 

Idioma
Português
Preço
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