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"Ao longe uma silhueta descontraída, vestida de tarde, um homem subia a ladeira na calma amarelada do dia que suportava uma beleza silenciosa. Um velho com os seus noventa e um anos (a idade não serve só para envelhecer), magro, de mãos enrugadas, vestido de negro, rosto cansado pelos tantos anos já vividos sobre aquela face que, tantas tardes, como aquela já viu e viveu. Sobe com a energia possível, carregado de umas folhas verdes que apanhara nas margens do rio Kuanza, chega ao cimo transpirado.
Não o percebo nem o entendo, mas confio no saber dos anos. A este, dei do meu comer, e dele a inspiração para este título: O Velho do Rio Sem Nome."