Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
Na sua expressividade imagística, o que Eça procurava era a identificação do conteúdo com a forma, submetendo-os ao crivo do seu grande poder de apreensão do instantâneo da realidade estuante. o som pelo som, o ritmo pelo ritmo, a cadência, por certo não eram o seu objetivo central. (...) Ele mesmo, falando aravés de Carlos da Maia fizera o elogio da superioridade da harmonia, ridicularizando-a: "Há seres inferiores, para quem a sonoridade de um adjectivo é mais importante que a rectidão de um sistema". E ajudando diz: "eu sou desses monstros".