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Durante trinta meses, de Janeiro de 1960 até 4 de Agosto de 1962, eles formaram o par mais improvável dos pares: a deusa do sexo e o psicanalista freudiano
A missão de que ela o encarregara era ajudá-la a levantar-se, ajudá-la a representar os papeis nos filmes, ajudá-la a amar, ajudá-la a não morrer.
A missão de que ele se encarregara a si próprio era rodeá-la de amor, de família, de sentido para a vida, como se ela fosse uma criança angustiada. Ele gostaria de a ter protegido mas, por ter sido a última pessoa a vê-la viva e a primeira a tê-la encontrado morta, acusaram-no de a ter destruído.
A história é esta: duas pessoas que não deviam ter-se encontrado e que não puderam deixar-se. Palavras negras e recordações brancas. Na luz suave de um consultório de psicanalista, volta a viver-se a última sessão de Marilyn.
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