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. Venda Nova, Fevereiro de 1988
. 250 páginas
. Valor inclui portes em correio editorial
"Vou fazendo horas – metade da vide é uma perdulária expectativa. E tonta. E ansiosa. E inútil. Como quem se sentou numa gare de caminho-de-ferro, à espera de um comboio que não se sabe quando passará e qual o seu destino. Certeza, e relativa, está apenas no local da espera. E às vezes na própria espera. Se chegamos a concretizar a viagem, o lugar aonde o comboio nos levou desilude-nos. Isso, porém, não impede que tudo venha repetir-se. Desperdiça-se o instante real e concreto, mas que, como areia, se nos escapa das mãos, em favor de uma ilusória vez seguinte."