Filho do Hamas Um relato impressionante de traição, intrigas políticas e escolhas perigosas

Mosab é o filho mais velho do sheik Hassan Yousef, um dos membros fundadores do Hamas e o seu líder mais popular. Foi capturado pelo exército israelita e viria a tornar-se um dos seus espiões mais valiosos, ajudando a combater aquela que é uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo.

Antes dos vinte e um anos de idade, Mosab Hassan Yousef viu coisas que ninguém deveria ver: miséria, abuso de poder, tortura e morte. Testemunhou os negócios de bastidores dos principais líderes do Médio Oriente que fazem manchetes em todo o mundo.

Mosab foi preso várias vezes pelos serviços secretos israelitas e mantido em cativeiro nas profundezas da prisão mais temida de Israel. As suas escolhas fizeram dele um traidor aos olhos da sua própria família - e deram-lhe acesso a segredos extraordinários.

Nas páginas deste livro, expõe acontecimentos e factos que, até agora, só eram conhecidos por um número restrito de pessoas. A sua história pode alterar o rumo do futuro do seu país - para sempre.

Desde pequeno que Mosab Hassan Yousef pôde ter uma visão privilegiada acerca do Hamas e do conflito israelo-palestiniano. Filho mais velho do líder mais popular da organização, ajudou o pai durante anos nas suas atividades políticas, enquanto se preparava para assumir o seu legado, política, estatuto... e poder.

Nas vésperas de completar 18 anos, movido pela raiva e pelo desejo de vingança, decidiu assumir um papel mais ativo e acabou por ser preso. Depois de vários dias sob tortura, recebeu uma proposta: a liberdade em troca de colaboração. No início, considerou a oferta inconcebível. Afinal, como poderia trair a sua religião e o seu povo e ajudar os seus inimigos?

O Filho do Hamas é o relato impressionante do caminho que Mosab resolveu seguir ao questionar o sentido de um conflito que só trouxe sofrimento aos inocentes, sejam eles palestinianos ou israelitas. O autor revela como se tornou espião do Shin Bet, levando uma vida dupla durante dez anos, e fala das escolhas arriscadas que fez para conter a violência da organização.