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Qualquer mulher tem uma ânsia dentro de si. Empenhamo-nos ao limite em ser boas: boas mães, boas filhas, boas companheiras, boas cidadãs, boas amigas. Acreditamos que todo este empenho nos fará sentir vivas. Em vez disso, deixa-nos desgastadas, presas, saturadas e desiludidas. Olhamos para as nossas vidas, as nossas relações, o nosso mundo, e perguntamos a nós mesmas: Não era suposto que tudo fosse mais deslumbrante do que isto?
Há quatro anos, Glennon Doyle - autora, ativista e filantropa, esposa e mãe de três - preparava-se para dar uma conferência quando uma mulher entrou na sala. Glennon olhou para ela e foi amor à primeira vista. Três palavras inundaram-lhe o pensamento: Ali Está Ela. Ao início, Glennon assumiu que estas palavras lhe chegavam vindas de uma instância superior. Mas depressa compreendeu que lhe chegavam de dentro.
Glennon estava por fim a ouvir a sua própria voz: a voz que fora silenciada por décadas de condicionamento cultural, vícios entorpecentes e lealdades institucionais. Jurou não voltar a abandonar-se e decidiu construir uma vida própria, baseada nos seus desejos, intuições e imaginação. Glennon iria reivindicar a sua autêntica e indomada individualidade.