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"27 de Setembro de 1996, dia de entrada dos talibãs em Cabul, Latifa tinha 16 anos e a cabeça cheia de sonhos. Tinha pressa de crescer para se tornar jornalista. Apesar da guerra que assolou o Afeganistão desde há 17 anos, ela era despreocupada e feliz. A partir desta data, as escolas foram fechadas e, como todas as mulheres, Latifa foi humilhada, insultada, obrigada a viver escondida e a usar o chadri (uma especie de véu).
Aprisionada por um poder monstruoso, ela viu a existência confiscada. Latifa fugiu clandestina do seu país, com alguns membros da sua família.
Este livro é o testemunho da sua vida sobre o jugo dos talibãs, das suas esperanças despeçadas, mas também do seu combate para que as mulheres afegãs encontrem a sua liberdade e a sua dignidade.
Essa é indubitavelmente a mais-valia desta obra escrita com alma e coração, sob tons jornalísticos, sobre a revolta de uma jovem com ambições legítimas contra um regime desprezível que lhe confiscou a existência."