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Foi ao som de A Hard Day's Night que Beverly Ann teve a sua primeira experiência sexual, tinha acabado de entrar na adolescência e viviam-se os anos mais revolucionários e loucos de todo o século XX - os gloriosos anos 60. Rebelde entee os rebeldes, Beverly nasce no seio de uma família de origem italiana, fortemente agarrada a tradições e preconceitos, e é contra a autoridade castradora de uma pai polícia que o seu espírito insubmisso mais se insurge. Bev anseia por viver intensamente, por testar os limites; acompanha com marginais, fuma, bebe, tem vários parceiros sexuais, experimenta drogas, torn-se boémia, liberina, inconsequente. Até ao dia em que uma maternidade precoce e indesejada a coloca perante o desafio mais exigente de toda a sua vida. No auge da irreverência, Bev vê ser-lhe atribuído um novo papel - o de mãe. Um romance contado na primeira pessoa, num tom realista e espirituoso que não trai a profunda autenticidade da narrativa, a honestidade tocante com que vamos conhecendo todo o processo de crescimento que mãe e filho vão atravessando juntos, as dúvidas, as contradições, os desejos, os compromissos e ambições com que Bev se debate, dividida entre a responsabilidade e o estímulo que o pequeno Jason trouxe à sua vida. Apesar e por causa dele, Bev acaba por conseguir realizar muitos dos seus sonhos. Um ljvro admirável, profundamente marcante pela força e vitalidade que o caracteriza, e que acaba.de ser adprado ao grande ecrã