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"A morte voluntária foi quase sempre objecto da reprovação social. A idade média associava-a ao mais abominável dos crimes, considerando-a um insulto a Deus, e reservava uma macabra execução àqueles que se suicidavam. Ao longo dos séculos, a questão da liberdade de cada um dispor da sua própria vida ressurgiu sempre que os valores tradicionais foram postos em causa. A revolução despenaliza o suicídio, mas sem o aprovar: o cidadão deve conservar a sua vida para a pátria. Os séculos XIX e XX não vão mostrar-se mais abertos, e o silêncio do Estado e da Igreja contribuirão para fazer do ""assassinato de si próprio um dos últimos assuntos tabus da nossa época."
Páginas: 418