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Da contracapa:
"A História, depois que o estado se tornou árvore de muitas frondes, não conta pelo que fez de próprio o braço real, mas pelo que se fez sob a sua égide ou impulso. Por outra, até certa altura os príncipes escreviam com a espada a crónica que os escrivães da puridade transladavam ao pergaminho. Depois, passaram com os cónegos de Toledo a estar sentados quando não lhes apetecia estar de pé. Quer dizer, sedentárias e imponentes personagens de palácio. D. João II foi entre nós o último rei soldado. D. Sebastião, que pretendeu furtar-se à sina a que ficara jungida a realeza, cavou a sepultura com as suas armas falseadas.
Com os vizo-reis deu-se o mesmo fenómeno, Francisco Barreto foi o derrareiro que terçou o montante à testa das colunas de assalto dos reinóis e lascares. De modo que Constantino de Bragança terá de ser visto no que obrou a sua plêiade de capitães e proselitistas através do imenso arco geográfico que vai de Abássia a Ceilão. Ele preside, inspira, dita, confirma, mas é pro forma que veste a cota de guerreiro."
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