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A pequena Marta viveu na grande casa de família como se estivesse em permanente exílio, como se do quarto de sua mãe a tivessem levado para longínquos quartos e não soubesse a razão e o tempo da mudança. Também a pequena alma de Marta, à força da crueldade mortal desses corredores e quartos, se exilava a pouco e pouco na Natureza viva. O testemunho dessa entrega, muito variado e longo, desde os cuidados dispensados aos pequenos coelhos nas luras, esfregando as mãos com funcho para que a mãe não os enjeitasse, até à contemplação imóvel de qualquer das árvores ou ervas é, em parte, este relato.”