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É assim este desfiar de memórias e vidas, distribuído por sete volumes, que o francês Marcel Proust deixou como testamento de uma época e de uma filosofia particular e o poeta Pedro Tamen traduziu com delicadeza.
Como afirmou o poeta e tradutor Pedro Tamen em entrevista a Maria da Conceição Caleiro (Público, Mil Folhas, 21/6/03), «não é possível contar ["Em Busca do Tempo Perdido"] a ninguém, não existe como história, há meia dúzia de peripécias, de personagens... Ao nível das peripécias há muitas coisas apaixonantes. As mutações quase rocambolescas das personagens, o que era Odette e o que Odette vai sendo ao longo das 3000 páginas... Mas não é isso que interessa. O que interessa é o que isso significa, é o facto de a vida, o mundo, o tempo correr mais depressa do que nós, e no fundo só podermos descobrir o sentido disso quando o tornamos arte, quando o concretizamos em literatura. (...) ["Em Busca do Tempo Perdido"] é a criação de um universo, no sentido mais universal que a palavra possa conter, através da linguagem.»
Disponibilizo mais fotos a pedido.