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" Uma das passagens mais impressionantes do livro (…) é aquela em que a autora cita cartas e diários de pessoas que viveram sob o nazismo. E nós perguntamos: mas elas não sabiam? Sabiam, em parte, e poderiam descobrir o resto. Mas essas pessoas vindas do passado poderiam também encarar-nos e perguntar: e vocês, não sabem agora? Por detrás dessa pergunta está a explicação de por que é que os países que não se perdem são todos iguais: os países que não se perdem precisam de ser ganhos todos os dias, com conhecimento todos os dias, com ação todos os dias, com civismo todos os dias. Não perder um país é a coisa mais difícil de todas: exige esforço quotidiano. Mas perder um país, — essa é grande lição deste livro — embora cada país se perca de uma maneira diferente, é a coisa mais fácil do mundo: basta não fazer nada. " Como perder um país (do prefácio) Rui Tavares