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"O Aprendiz" descreve uma viagem pela consciência humana, onde a vida e a morte coabitam numa única dimensão. O estilo, fortemente influenciado por obras como "The Waste Land" de T. S. Eliot e "Ulysses" de James Joyce, revela uma visão e um ritmo que se traduzem num diálogo disruptivo que invoca uma atmosfera intensa e dramática.
«Eis o timbre resoluto de uma nova voz da poesia portuguesa. "O Aprendiz" invoca uma linguagem que nos remete para William Shakespeare, T. S. Eliot e James Joyce. Através dos cinco cantos do poema, D. H. Machado apresenta-nos uma imagem sombria do mundo, este globo onde os deuses procriam, e leva-nos, de forma premeditada, na palma da sua mão, a proferir, de pé e em voz firme, qual Hamlet, um solilóquio, um monólogo de imperecível estrutura. No fim, quando levantamos a cabeça, apenas se ouve o punho fechado do nosso coração a bater no peito. Um triunfo!»
Elisabete Rosa-Machado
«Ele, O Aprendiz, um dos lusíadas anónimos que zarpou naqueles barcos, chega para narrar a epopeica travessia de uma vida; vem contar de como dobrou o seu próprio cabo dos medos com uma só pergunta: quem és tu? Ser ou não ser, eis a questão!»
Ana Sofia Paiva
«"O Aprendiz" deixa-nos sem fôlego, perdidos entre palavras de horror e assombro, enquanto contemplamos uma humanidade em desespero. Este poema longo funde no seu interior uma profunda consciência da tradição civilizacional com uma linguagem intensa suportada por um verso livre da moral, da ordem e da consciência humana. É um poema épico que transporta o leitor para um novo plano da poesia portuguesa.»
Gabriel Mithá Ribeiro