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Procurou-se, e esse foi o objectivo essencial, que este volume fosse marcado pelo discurso questionador e crítico de historiadores, de filósofos, de especialistas da ciência política, das ideias, do direito, da economia, da educação, da comunicação, da informação, das ciências, das artes. Surgiram assim interpretações, quadros, configurações e reconfigurações, ângulos de análise diversificados que fomentarão, por certo, uma reflexão viva dos leitores. É fundamental — continua a sê-lo — repensar e questionar campos temáticos à luz das análises teóricas e conceptuais, mas também dos processos, das dinâmicas, das relações, das potencialidades explicativas da nossa contemporaneidade. É assim que se entende este livro, com muitas contribuições, que vêm propiciar e enriquecer a reflexão sobre Outros Combates pela História. Combates pela História é, como se sabe, o título de um livro famoso de Lucien Febvre dos anos cinquenta. Através de uma recomposição, de novo se deu importância a todas as modalidades da História, mantendo, todavia, o sentido do rigor que era algo perseguido nos «combates pela História». Quer-se, pois, analisar o sentido da História, nas suas várias áreas. Contudo, ao propor-se este tema, não se desejou que os autores apresentassem tanto as suas investigações nas suas áreas próprias — embora elas estivessem subentendidas e devessem ser expressas —, mas que reflectissem sobre o seu sentido no âmbito da História entendida como Ciência Social e Humana. Para tal, desejou-se que discutissem o objecto e o método da História das diversas áreas, equacionando os seus vários problemas. Foi isso que também sucedeu — estamos disso convencidos. Mas será o leitor, melhor do que ninguém, a ajuizá-lo.