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As duas fontes da moral e da religião
Em As Duas Fontes da Moral e da Religião, publicado pela primeira vez em 1932, Bergson estabelece a distinção entre moral aberta e moral fechada como critério absoluto não só em moral e religião, mas também em política.
O filósofo procura nestes conceitos o duplo fundamento na estrutura imutável do nosso espaço, e fá-lo, por um lado, nos atos imprevisíveis dos grandes homens de bem, e, por outro, nos místicos.
Longe de se apoiar numa metafísica já estabelecida, este livro renova-a, entrando em discussão com as ciências do seu tempo, nomeadamente a sociologia; longe de prescrever uma moral ultrapassada, Bergson assume-se como um homem do seu tempo; longe de atestar uma crítica contra a democracia ou a técnica, coloca-as no centro da escolha dos homens.
A evolução criadora
Obra importante de Bergson, este livro é fruto da crítica de uma doutrina à qual o filósofo tinha momentaneamente aderido: o evolucionismo de Spencer.
Enquanto Spencer representava a vida como resultado de uma evolução puramente mecânica, Bergson vê nela uma força da natureza essencialmente psíquica, e, portanto, tão livre quanto imprevisível.