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Jacinto Cordeiro (1606-1646), poeta e dramaturgo, conhecido e apreciado na época sobretudo pelas suas comédias, publica em 1631 este Elogio de poetas lusitanos. Com esta obra visa complementar a escassa lista de poetas portugueses celebrados por Lope de Vega no seu Laurel de Apolo (1630). Assim, ao longo de 71 oitavas, tece encómios a cerca de 80 poetas seus contemporâneos que considera igualmente dignos de receberem esse símbolo da glória literária que é a coroa de louros concedida por Apolo.
Este longo elenco de nomes de poetas, muitos deles hoje caídos no esquecimento, é um documento relevante para a história da literatura portuguesa, pois traça uma visão do panorama literário da época.
Testemunho de um autor acerca da produção poética do universo literário em que se situa, reflecte ideias e juízos da sua época e do seu meio, ao mesmo tempo que dá voz a um desejo comum de celebração de glórias pátrias.
Com esta edição recupera-se pela primeira vez integralmente a edição publicada pelo seu autor, incluindo- se não só o texto do Elogio, mas também o conjunto de paratextos que o acompanham.