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A paisagem do Alto Douro Vinhateiro foi musealizada com a classificação como Património Mundial, facto que levanta diferentes questões decorrentes do modelo de gestão implementado.
Partindo dos conceitos de paisagem e património, questiona-se como os mesmos são representados por quem gere e pelas comunidades que fazem a paisagem, procurando uma nova abordagem concetual que permita melhorar a eficácia da gestão deste território-museu.
Baseando-se numa perspetiva fenomenológica, este trabalho analisa a paisagem nas suas diferentes dimensões, tendo sempre presente o papel do ser humano na construção de objetos, locais e práticas musealizadas. O ponto de partida é o saber incorporado e não a representação, implicando que a investigação resulte da vivência do espaço e não de uma abordagem exterior e distanciada.
É o corpo humano e os seus limites que permitem o conhecimento da paisagem. Entendendo o artefacto paisagem como um elemento da cultura material, o principal contributo da pesquisa é propor a adoção dos princípios da gestão museológica para o ADV, complementando o modelo já existente.