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Estes pequenos livros, que se podem ler numa viagem de comboio ou numa mesa de café, pretendem emitir um sinal luminoso, sentidos de pensamento, fulgurações de palavras. Como os enigmáticos e distantes pulsares.
Este texto estuda o género frequentemente desprezado da fotonovela de uma grande variedade de perspectivas: históricas, culturais e narratológicas. Os primeiros exemplos da fotonovela eram vistos simultaneamente como uma novidade total e um terrível anacronismo, e toda a história do género é interpretada à luz da tentativa de lidar com esta dificuldade.
Neste processo, as noções gémeas de autoironia e paródia assumem um papel crucial, como é demonstrado pela dramatização precoce do meio em o Sheik Branco de Fellini.