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Miguel Serras Pereira é autor de uma poesia que eu diria antílirica, não apenas porque recusa o sentimentalismo tout court e o sentimentalismo da autocompaixão, tão vulgar no que em Portugal se publica, mas sobretudo porque é de uma melancolia dura e de uma escrita concisa. Aqui, amar é cortar a cabeça do ser amado, o cais parte quando a amada chega, e o sentido do fim perde-se pelo caminho. - Amadeu Lopes Sabino