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A mais célebre criação de Nietzsche foi o Super-homem, modelo de vigor e superioridade espiritual. Porém, ele próprio foi talvez um dos mais doentes filósofos de sempre, tendo passado a maior parte da sua vida em sofrimento como consequência de inúmeras perturbações físicas e fazendo-se acompanhar constantemente por uma arca de medicamentos.
Em contraste com esta debilidade somática, o seu pensamento foi de uma força extraordinária e é considerado (opinião que ele subscreveu)o maior iconoclasta de sempre. Além das suas ideias estritamente filosóficas - controversas e muitas vezes deturpadas ou ridicularizadas - a sua obra contém um conjunto notável de observações psicológicas que fazem dele um intérprete raramente igualado das motivações humanas e do intercâmbio social.
Morreu após dez anos de demência, em estado de quase permanente catatonismo, triste crepúsculo para uma vida solitária e marcada pela ignorância que os seus contemporâneos voltaram à sua obra que hoje tantos leitores e estudiosos congrega.
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